REVERENDO MAXIMILIAN ALBRECHT
PÁROCO DA PARÓQUIA
NOSSA SENHORA DE COPACABANA
HOMILIA DIÁRIA
4ª FEIRA DA XXV SEMANA
DO TEMPO COMUM
EVANGELHO
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo São Lucas.
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.
Palavra da Salvação.
Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
O Evangelho de hoje nos apresenta o envio dos Doze. Nosso Senhor, com divina autoridade, concede-lhes não somente o poder de anunciar, mas também o dom de curar e libertar. Vede, pois: a missão da Igreja não é humana, mas nasce do coração de Cristo, que partilha com seus escolhidos a própria força de Deus.
Notemos, com especial reverência, a exigência do despojamento. “Não leveis nada para o caminho” (Lc 9,3). Aqui o Mestre nos ensina que o apóstolo não se apoia em bens, nem em seguranças materiais, mas unicamente na Providência do Altíssimo. Quanto mais vazio de si, mais repleto de Deus será o missionário.
Também nos toca a advertência: se não vos receberem, “sacudi a poeira dos vossos pés” (Lc 9,5). Não se trata de dureza de coração, mas de um testemunho profético: a Palavra não se deixa aprisionar pela recusa dos homens, mas segue adiante, fecunda e viva.
Assim, meus filhos espirituais, aprendamos: o discípulo não pertence a si, mas Àquele que o envia. Somos chamados a proclamar, a curar, a libertar, e a confiar. Nada nos pertence, exceto a missão.
Amados irmãos em Cristo Jesus, Shalom!
O Evangelho de hoje nos apresenta o envio dos Doze. Nosso Senhor, com divina autoridade, concede-lhes não somente o poder de anunciar, mas também o dom de curar e libertar. Vede, pois: a missão da Igreja não é humana, mas nasce do coração de Cristo, que partilha com seus escolhidos a própria força de Deus.
Notemos, com especial reverência, a exigência do despojamento. “Não leveis nada para o caminho” (Lc 9,3). Aqui o Mestre nos ensina que o apóstolo não se apoia em bens, nem em seguranças materiais, mas unicamente na Providência do Altíssimo. Quanto mais vazio de si, mais repleto de Deus será o missionário.
Também nos toca a advertência: se não vos receberem, “sacudi a poeira dos vossos pés” (Lc 9,5). Não se trata de dureza de coração, mas de um testemunho profético: a Palavra não se deixa aprisionar pela recusa dos homens, mas segue adiante, fecunda e viva.
Assim, meus filhos espirituais, aprendamos: o discípulo não pertence a si, mas Àquele que o envia. Somos chamados a proclamar, a curar, a libertar, e a confiar. Nada nos pertence, exceto a missão.
Que possamos, à semelhança dos Doze, levar o Evangelho sem reservas, com a confiança plena de que basta a Palavra de Cristo.
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Padre Maximilian Albrecht “IN VERBO TUO LAXABO RETE” — Lc 5, 5 |
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