SERVUS SERVORUM DEI
AD PERPETUA REI MEMORIAM
Ao venerável Tomás von Klapperchlange, Cardeal da Santa Igreja Romana e Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, saudação e bênção apostólica.
Com grande benevolência paternal, elevamos ao Senhor nossas ações de graças ao se completarem quatro meses de vosso fecundo ministério pastoral nesta Sé de Belém do Pará, tão querida por nós, onde a fé católica tem se expandido por meio do vosso ministério.
Nestes meses de vosso pastoreio, foste solícito em estreitar os vínculos entre o clero e o povo de Deus, animando os sacerdotes com espírito de unidade e zelo, ao mesmo tempo em que encorajou os leigos a assumirem, com renovada dignidade, o seu papel ativo na vida e missão da Igreja. Assim, em vossa firmeza e proximidade, o testemunho do Evangelho foi visivelmente fortalecido.
Não passaram despercebidas as suas virtudes de persistência e firmeza, tanto diante das ameaças externas quanto das sutis seduções que pretenderam enfraquecer a integridade da fé e do Corpo de Cristo. A exemplo do bom Pastor, conservaste, sem mácula, a grei confiada sob o estandarte da Cruz, mostrando-te inabalável defensor da verdade, sem jamais ceder aos apelos da tibieza ou da condescendência enganosa.
Portanto, seu nome já se inscreve, ainda que nestes breves meses, na memória viva da Igreja de Belém como aquele que, na força do Espírito Santo, conduziu o rebanho com discernimento, prudência e coragem para resistir aos apelos do maligno, corruptor das almas. Alegre-se, portanto, o povo amado belemense, pelo testemunho do seu pastor, oferecido em sacrifício a Deus para a salvação deste povo santo.
Que a Bem-Aventurada Virgem de Nazaré, venerada pela Igreja de Deus presente em Belém, continue a amparar e proteger todos os vossos passos, enquanto nós, confiando na graça abundante do Redentor, vos concedemos de coração a nossa Bênção Apostólica, penhor de paz, perseverança e fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, causa da nossa alegria.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no vigésimo sexto dia do Ano Jubilar da Esperança de dois mil e vinte e cinco, o primeiro do nosso pontificado.
PIUS PP. III
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