REVERENDO MAXIMILIAN ALBRECHT
PREGADOR DA METRÓPOLE
HOMILIA DOMINICAL
XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
EVANGELHO
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo São Lucas.
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria. Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.
Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Caríssimos irmãos, Shalom!
O Evangelho deste dia nos coloca diante do pedido dos apóstolos: “Aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5). É o clamor de todo coração humano que reconhece sua pequenez diante do mistério de Deus. E o Senhor, em sua infinita sabedoria, nos responde com a imagem do grão de mostarda: não importa o tamanho da fé, mas a sua autenticidade e entrega. Uma fé pequena, mas verdadeira, é capaz de mover montanhas e transformar corações.
Notemos, contudo, a segunda parte da passagem: Jesus nos fala do servo que, após cumprir o seu dever, não exige recompensas, mas apenas reconhece: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17,10). Aqui está a lição de humildade. A fé autêntica não busca méritos próprios, não se envaidece de suas obras, mas se coloca inteiramente nas mãos do Senhor, consciente de que tudo vem d’Ele e para Ele retorna.
Aprendamos, meus filhos espirituais, que a fé não é um adorno, mas um caminho de confiança e serviço. Quanto mais nos esvaziamos do desejo de reconhecimento, mais nos tornamos instrumentos dóceis nas mãos de Deus. O discípulo fiel não trabalha por glória pessoal, mas por amor Àquele que o chamou.
Que possamos, pois, viver uma fé humilde, perseverante e confiante, lembrando sempre que basta um pequeno grão, quando plantado na terra de um coração entregue, para que o Reino floresça abundantemente.
O Evangelho deste dia nos coloca diante do pedido dos apóstolos: “Aumenta a nossa fé!” (Lc 17,5). É o clamor de todo coração humano que reconhece sua pequenez diante do mistério de Deus. E o Senhor, em sua infinita sabedoria, nos responde com a imagem do grão de mostarda: não importa o tamanho da fé, mas a sua autenticidade e entrega. Uma fé pequena, mas verdadeira, é capaz de mover montanhas e transformar corações.
Notemos, contudo, a segunda parte da passagem: Jesus nos fala do servo que, após cumprir o seu dever, não exige recompensas, mas apenas reconhece: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17,10). Aqui está a lição de humildade. A fé autêntica não busca méritos próprios, não se envaidece de suas obras, mas se coloca inteiramente nas mãos do Senhor, consciente de que tudo vem d’Ele e para Ele retorna.
Aprendamos, meus filhos espirituais, que a fé não é um adorno, mas um caminho de confiança e serviço. Quanto mais nos esvaziamos do desejo de reconhecimento, mais nos tornamos instrumentos dóceis nas mãos de Deus. O discípulo fiel não trabalha por glória pessoal, mas por amor Àquele que o chamou.
Que possamos, pois, viver uma fé humilde, perseverante e confiante, lembrando sempre que basta um pequeno grão, quando plantado na terra de um coração entregue, para que o Reino floresça abundantemente.
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| Padre Maximilian Albrecht Pregador da Metrópole “IN VERBO TUO LAXABO RETE” — Lc 5, 5 |
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