REVERENDO MAXIMILIAN ALBRECHT
PREGADOR DA METRÓPOLE
HOMILIA DIÁRIA
4ª FEIRA DA XXVI SEMANA
DO TEMPO COMUM
EVANGELHO
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo São Lucas.
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”.
Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus”.
Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Amados irmãos, Shalom!
Hoje a Igreja nos dá a graça de contemplar este Evangelho exigente do seguimento radical de Cristo, justamente no dia em que celebramos Santa Teresinha do Menino Jesus. A Providência nos ensina algo: a radicalidade do Evangelho não se cumpre somente em grandes gestos heroicos, mas principalmente no caminho pequeno e escondido, o “pequeno caminho” que Teresinha nos revelou.
Jesus, no Evangelho, nos mostra três figuras que desejam segui-Lo, mas ainda guardam reservas: a segurança de um lar, o apego aos deveres familiares, a nostalgia dos vínculos humanos. A cada um deles, o Senhor responde com firmeza: “Segue-me”. O chamado não admite adiamentos, não permite olhar para trás.
Santa Teresinha viveu isso de modo admirável. Ela não realizou obras grandiosas aos olhos do mundo, não atravessou oceanos em missões exteriores, mas, no silêncio de seu Carmelo, pôs a mão no arado e nunca olhou para trás. Ela nos ensina que seguir Jesus é aceitar a pobreza interior — o Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça — e confiar que a verdadeira morada está em Deus.
No seu pequeno caminho, Teresinha abandonou tudo: sua vontade, seus medos, até suas consolações espirituais, para viver só de amor e confiança. Eis a radicalidade evangélica: não olhar atrás, mas avançar sempre para o Senhor.
Queridos, hoje Jesus também nos chama. Talvez não nos peça que deixemos tudo exteriormente, mas certamente nos convida a renunciar ao coração dividido, às desculpas que retardam a graça, às seguranças que não salvam. Sigamos o exemplo de Teresinha: simples, confiante e totalmente entregue.
Que ela interceda por nós, para que possamos caminhar sem reservas, sempre em frente, rumo ao Reino, com os olhos fixos em Cristo, nosso único repouso e nossa única alegria.
Hoje a Igreja nos dá a graça de contemplar este Evangelho exigente do seguimento radical de Cristo, justamente no dia em que celebramos Santa Teresinha do Menino Jesus. A Providência nos ensina algo: a radicalidade do Evangelho não se cumpre somente em grandes gestos heroicos, mas principalmente no caminho pequeno e escondido, o “pequeno caminho” que Teresinha nos revelou.
Jesus, no Evangelho, nos mostra três figuras que desejam segui-Lo, mas ainda guardam reservas: a segurança de um lar, o apego aos deveres familiares, a nostalgia dos vínculos humanos. A cada um deles, o Senhor responde com firmeza: “Segue-me”. O chamado não admite adiamentos, não permite olhar para trás.
Santa Teresinha viveu isso de modo admirável. Ela não realizou obras grandiosas aos olhos do mundo, não atravessou oceanos em missões exteriores, mas, no silêncio de seu Carmelo, pôs a mão no arado e nunca olhou para trás. Ela nos ensina que seguir Jesus é aceitar a pobreza interior — o Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça — e confiar que a verdadeira morada está em Deus.
No seu pequeno caminho, Teresinha abandonou tudo: sua vontade, seus medos, até suas consolações espirituais, para viver só de amor e confiança. Eis a radicalidade evangélica: não olhar atrás, mas avançar sempre para o Senhor.
Queridos, hoje Jesus também nos chama. Talvez não nos peça que deixemos tudo exteriormente, mas certamente nos convida a renunciar ao coração dividido, às desculpas que retardam a graça, às seguranças que não salvam. Sigamos o exemplo de Teresinha: simples, confiante e totalmente entregue.
Que ela interceda por nós, para que possamos caminhar sem reservas, sempre em frente, rumo ao Reino, com os olhos fixos em Cristo, nosso único repouso e nossa única alegria.
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| Padre Maximilian Albrecht Pregador da Metrópole “IN VERBO TUO LAXABO RETE” — Lc 5, 5 |
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