PASTORAL DA COMUNICAÇÃO_________________________ARQUIDIOCESE DEBELÉM DO PARÁ
PASTORAL DA
COMUNICAÇÃO
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ARQUIDIOCESE DE
BELÉM DO PARÁ
Belém se torna Roma: a jornada amazônica do Papa Pio III entre fé, rios e povo
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Belém se torna Roma: a jornada amazônica do Papa Pio III entre fé, rios e povo
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✠ “Ave Maria, Rainha da Amazônia, rogai por nós” ✠
PASTORAL DA COMUNICAÇÃO – COBERTURA ESPECIAL
Na última sexta-feira, 25 de julho, a Arquidiocese de Belém se converteu em um santuário a céu aberto. Foi ali, no coração palpitante da Amazônia, que desembarcou não apenas um líder mundial, mas o Sucessor de Pedro — Sua Santidade, o Papa Pio III. A acolhida, que mais parecia uma cena tirada das páginas dos Atos dos Apóstolos, deu-se no Aeroporto Tulla Luana Fontes dos Santos, onde uma multidão fervorosa, entre fiéis, sacerdotes e autoridades, formava um tapete humano de devoção e esperança.
Com o rosto sereno, porém emocionado, o Vigário de Cristo foi recebido sob cantos e palmas, antes de percorrer a Avenida Atlântica, em Copacabana, a bordo do papamóvel. Como um pastor entre suas ovelhas, o Pontífice acenava, tocando corações e despertando lágrimas. O palco montado para a cerimônia era grandioso, como um novo monte Tabor em pleno litoral amazônico.Após as palavras de acolhida do Arcebispo Metropolitano — que evocaram tanto os profetas quanto os pescadores de homens — foi a vez do vice-presidente da República, o excelentíssimo Eddie, dar as boas-vindas oficiais. Seu discurso, mais que protocolar, foi um ato de comunhão entre Estado e espiritualidade, um eco moderno da colaboração entre o trono e o altar.O Santo Padre, então, falou. Com sua voz pausada e firme, tocou as veias abertas do Brasil, falando de paz, de justiça social e da urgência de se preservar a criação divina — a Amazônia, nosso Éden ameaçado. Sua mensagem, um verdadeiro sermão da montanha amazônica, ecoou entre as árvores, os rios e os corações.
No Salão da Amazônia Santa, o Papa se pôs a ouvir. Dezenas de brasileiros puderam dialogar com ele, como os discípulos com o Mestre. As perguntas variaram: o futuro da Igreja, o papel da juventude, a situação dos pobres e marginalizados. Ele respondeu a todos com doçura franciscana e firmeza petrina.
Logo após, iniciou-se a Via Sacra — não entre colinas de Jerusalém, mas entre as vielas e margens de Copacabana até o território de Imola. A bordo de jangadas e canoas, o Sucessor de Pedro cruzou as águas amazônicas, transformando o rio num Jordão místico, onde o batismo da fé era renovado com cada remada.
Um gesto, no entanto, chamou a atenção de fiéis e analistas: ao contrário de seu antecessor, o Papa Biel, que se curvou ao chegar em Belém e beijou o solo sagrado da Amazônia como quem beija o coração de um povo, o Papa Pio III optou por manter-se de pé. Seu silêncio ali, firme e contemplativo, foi interpretado por muitos como um respeito distinto — menos teatral, mas profundamente reverente. Como que dizendo, sem palavras: “não é preciso tocar o chão para saber que ele é santo”.
No assentamento do Movimento dos Sem Terra, encontrou-se com os trabalhadores da esperança, os agricultores da justiça. Ali, lembrou que "quem cultiva a terra, cultiva também o Reino". No Quilombo do Picão Preto, a Praça de São Pedro se encarnou num terreiro sagrado: o Papa abençoou os descendentes de reis e rainhas africanos, celebrando a negritude como parte inseparável do corpo místico da Igreja.
A jornada continuou por entre as pedras seculares da Cidade do Carmo, onde o tempo parece rezar em silêncio. O Pontífice passou pelos palácios históricos, visitou o cemitério — onde os túmulos tornaram-se altares silenciosos — e se recolheu em oração no Mosteiro de São Bento, recordando o valor da contemplação numa era de ruídos. Na Abadia de São Gregório, fez-se monge por um instante, unindo-se à tradição milenar da espiritualidade beneditina.Já em terras taboenses, a recepção foi quase bíblica. Na vila de São Francisco entre Rios, os presentes feitos à mão — cerâmicas, mantas, imagens — foram ofertados como os dons dos magos. O Papa, sorridente, deu sua bênção apostólica não apenas às pessoas, mas também aos animais e plantas: uma verdadeira Laudato Si em ato.O cortejo prosseguiu à Vila do Capão Grande e ao Bairro Monsenhor Tabosa, onde Pio III se encantou com as feiras e sabores populares. Sim, o Papa provou das comidas de rua: uma comunhão que mistura fé, cultura e afeto.Finalmente, às portas das Obras de Brennand, a fachada da Catedral de Nossa Senhora de Nazaré tornou-se o pano de fundo da bênção final. Como Moisés avistando a Terra Prometida, o Santo Padre ergueu suas mãos e abençoou não apenas aquele local, mas todo o Brasil — das florestas às favelas, dos palácios às palafitas.
O dia histórico encerrou-se com um jantar no Palácio das Laranjeiras, mas, para quem acompanhou cada gesto, palavra e oração do Papa Pio III, o verdadeiro banquete foi espiritual. Belém não foi apenas visitada. Ela foi tocada, elevada, transfigurada.
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Dado no Palácio das Laranjeiras, Cidade de Tabosa, território de nossa Arquidiocese, neste XXIX dia do mês de Julho, do Ano do Senhor de MMXXV.Madre Dra. Regina Elizabetha Maria Madalena Perpétua Aparecida Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Calcutá Nazareth de Bragança e Bourbon von Richthofen Versace Knowless-Germanotta Urach Bismarchi Gleise de Jesus Menezes Fischer Geisy Arruda dos Palmares Mohammed Rousseff Kim Jong-Un Ygona de Moura Laricel Matsunaga Nerfetiti Obama Trump Clinton Erundina Suplicy Zelesnky-Sarto Thatcher Netanyahu-Khamenei Mao Tsé-Tung Kennedy Meneghel de Macedo Machado Liberato Abravanel Braga Faustina Troiano Gimenez Camargo Winfrey Arariboia Frazen Diana Bündchen Josephine Ravassi Victoria Lavezzy Stramantina Haddad Odália Eulália Scherer Georgina Mary Bergoglia Roitman de Melo Rossi Kaxinawá.Secretária-geral da MetrópoleDiretora da Pastoral da ComunicaçãoCoordenadora da Pastoral da CulturaMinistra extraordinária da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE)Ex-Prefeita de QueluzGrã-Duquesa de Ímola
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